Por Maurício Santos, autor do blog Após os 90′.
O Fluminense hesitou – e muito – ao despedir Cristóvão Borges; o que me pareceu uma decisão precipitada, demonstrando falta de ética e profissionalismo da direção do clube. Cristóvão esteve no comando da equipe carioca até mesmo em seus momentos mais difíceis, quando acabou a relação com Unimed. Ademais, o clube estava em processo de negociação com Ricardo Drubscky, ficou perto de acertar, mas não concretizou. Os dirigentes não sabiam por que contrata-lo. Agora ninguém sabe também o motivo da demissão de Borges.
O que também me pareceu é que antes de tomarem tal atitude, analisaram apenas uma opção que estava disponível no mercado: a do ex-treinador do Goiás. Não viram que, com o que têm nos cofres, apenas poderiam trazer técnicos que, a meu ver, estão abaixo do nível de Cristóvão Borges.
Em minha opinião, o Fluminense deu um tiro certeiro no pé a troco de nada, e todos sabemos que a situação financeira do clube não é das melhores. Mais uma vez: faltou profissionalismo. E por conta de um erro tão bobo dos dirigentes, a chance de tentar “consertar” o problema e agravar a situação é enorme.