Por Maurício Santos, autor do blog Após os 90′.
Em oito dias, o Corinthians teve quatro jogos pelo Campeonato Paulista, venceu todos e chegou a atingir a marca de vinte partde invencibilidade, uma sequência mais do que significativa. Hoje, diante do quase rebaixado Bragantino, o Timão jogando com seu Time B num ritmo tranquilo em função de todo desgaste, venceu com tranquilidade. O gol alvinegro, logo no início, contribuiu bastante para que o time comandado por Tite pudesse administrar o resultado com facilidade. Ademais, achei a participação de Romero interessante, pois demonstrou que não é – e nem será – uma peça descartada dos planos de Tite. O atleta carimbou a trave em duas oportunidades, após ter entrado na vaga de Luciano, que saiu machucado.
Já no jogo das 18h30, o Palmeiras era totalmente diferente daquele que vimos há poucos dias frente ao São Paulo. O Verdão assistiu ao Lulinha fazer o que bem queria em sua área. Quanto ao tão elogiado sistema de marcação, deixou – e muito – a desejar, pois em razão de toda desorganização dele o Palmeiras sofreu. O Red Bull, por sua vez, fez o seu dever como mandante: procurou fechar os espaços palmeirenses, buscando anular qualquer tentativa de criação do adversário e foi uma equipe muito perigosa nos contra-ataques. Foi desta forma que, a partir de um erro bobo de Dudu na intermediária defensiva do oponente, os donos da casa abriram o placar. Ao analisar o gol, nota-se toda a zaga do Palestra correndo apontada ao gol de Prass, um sinal de desespero e falta de ordem de toda a defesa. E não demorou muito para o marcador ser ampliado; outro gol em razão de mais uma falha de posicionamento da defesa. Agora, com todas as peças na mão, resta a Oswaldo colocá-las em seus devidos lugares, como fez diante do São Paulo.