Por Maurício Santos, autor do blog Após os 90′.
Estava 1-0 para o Manchester United e Gerrard voltava do intervalo como titular na vaga de Lallana. Era um momento festivo para o meia, pois marcava seu último clássico frente à equipe comandada por Van Gaal; porém, tratava-se da despedida mais melancólica que o jogador poderia ter, porque bastaram apenas 40 segundos em campo para levar o cartão vermelho.
Quanto ao jogo, o Manchester não foi brilhante; mas muito inteligente. Controlou a maior parte do confronto, mantendo uma porcentagem significativa de posse de bola e criando chances que levavam mais perigo à meta adversária. Quando esteve com as condições do jogo a seu favor, Gaal acionou Di María, que entrou muito bem e deu uma assistência para Mata acertar um voleio com rara felicidade e ampliar o marcador.
Durante a partida, Coutinho era anulado pela marcação do United. Quando apareceu, se destacou bem: deu um chute que passou muito perto das redes de De Gea e a assistência que resultou no único gol do Liverpool. Ademais, o brasileiro faz uma belíssima temporada com a camisa dos Red’s e será uma ótima alternativa para Dunga.
No clássico mais fervoroso da Inglaterra, o Manchester saiu vitorioso graças a gloriosa inspiração de seu camisa 8 e da clamorosa participação do adversário que também veste o número 8 nas costas. Agora o United fica cada vez mais próximo de disputar a Champions League, enquanto o Liverpool se distancia.