Por Maurício Santos, autor do blog Após os 90′.
Ontem o Internacional estreou e sofreu com altitude. Aguirre hesitou ao escalar Anderson como titular, pois em 15 minutos sofreu dois gols, e quando o cronometro chegava na casa dos 30, o volante teve que deixar o campo por questões técnicas. Quando Vitinho entrou, a equipe melhorou; todavia na maior parte do jogo, cada ataque do The Strongest era algo como um “Deus nos acuda” para a defesa colorada. Além disso, Pablo Escobar fez o que quis na área gaúcha, em função de todos os erros de marcação dos brasileiros.
O desgaste físico foi um grande fator para a derrota, mas não o principal, pois Internacional jogou muito mal e só não perdeu por mais de seis gols em razão da equipe boliviana pecar na finalização. Os gaúchos precisam ficar em estado de alerta para essa Libertadores, visto que todas as outras equipes brasileiras estão um passo a frente em questões de nível técnico e competitividade.
Hoje acontece um dos jogos mais esperados desse ano: o histórico Corinthians e São Paulo, episódio inédito na história da Libertadores. O Majestoso nos proporcionará um espetáculo de bom nível técnico, repleto de emoções e de muito equilíbrio. Ademais, vejo a 56ª edição da Bridgestone Libertadores como uma das mais fortes em comparação às anteriores, pois abrange pela primeira vez na memória da competição cinco times brasileiros que já foram campeões; além dos argentinos, que entre si somam 14 títulos do torneio.