Por Maurício Santos, autor do blog Após os 90′.
Não poderia ser outro além de Cristiano Ronaldo.
O CR7 levou mais uma bola de ouro para a sua estante, devido à absurda temporada, que gloriosamente foi coroada com o título da Champions League. Além disso, a surprendente média de vezes em que balançou as redes, que supera a marca de 1 gol por partida, também serviu de fator fundamental para a escolha do português.
Messi e Neuer tiveram boas atuações na Copa do Mundo, mas não brilharam como Cristiano Ronaldo em 2014. O fator “Copa” tem peso enorme na escolha de qualquer vencedor. Foi assim na decisão do melhor técnico, que qualquer um que conquistasse o Mundial sempre estaria aos frente dos demais. Em outras palavras, Ancelotti poderia conquistar todos os campeonatos possíveis com o Real Madrid, mas Löw ainda seria o melhor treinador do ano por vencer a Copa.
Por fim, a demonstração que tivemos após a final da Copa de que Messi não é Maradona foi crucial na decisão da Bola de Ouro. O resurgimento do argentino poderá ocorrer futuramente; mas precisará ser mais decisivo e, consequentemente, conquistar títulos. Estes são importantíssimos para ganhar o prêmio.