O GP dos Estados Unidos mostrou um Lewis Hamilton cada vez mais lançado rumo à merecida conquista do título mundial. Largando em segundo, já que a pole tinha sido conquistada pelo companheiro de equipe Rosberg, Hamilton manteve-se sempre bem perto do alemão e quando, após ter feito resfriar um pouco os pneus, atacou de verdade, em poucas voltas chegou em Rosberg e o ultrapassou , numa bonita manobra em curva. E daí para a frente ficou claro que apenas um problema mecânico poderia roubar-lhe a vitória.
Para Mercedes, já matematicamente campeã mundial de Construtores, este GP permitiu somar mais uma dobradinha, ratificando uma indiscutível superioridade sobre todos os adversários. E para Hamilton, que com esta vitória som um total de 10 GPs na temporada em que recebeu a bandeirada antes de todos, significou passar de um atraso de 29 pontos (esta era a situação há 5 GPs atrás) para uma significativa vantagem de 24 pontos em relação a Rosberg. E deixar claro que seria uma clamorosa injustiça se, ao final do campeonato, ele não fosse campeão mundial de pilotos.
O GP mostrou também a Williams como segunda força da corrida, com Massa e Bottas obtendo 4º e 5ª lugares, após Massa ter mantido, durante muito tempo, aquele terceiro lugar conquistado logo na largada. E não se pode deixar de lembrar que foi no segundo pit-stop que Ricciardo, autor de uma corrida de recuperação após uma má largada, conseguiu superar o brasileiro. Nisso teve parte preponderante o fato do pit de Riccardo ter demorado 24¨356 (na 31.a volta) enquanto o de Massa, na volta seguinte, levou 25¨456, exatos 1 segundo e 1 décimo a mais. Fosse o inverso, e certamente Massa teria subido ao pódio.
Finalmente vale lembrar, uma vez mais, que Alonso levou a Ferrari para um 6º lugar, mérito muito mais do piloto do que do carro, embora com um atraso total de 1 minuto e 35 segundos em relação ao vencedor. O que, trocado em miúdos, significa que a Mercedes, em cada volta, ganhava quase 2 segundos sobre a Ferrari.