Por Maurício Santos, autor do blog Após os 90′.
Neste mês de setembro estarei na Europa e os comentários de futebol serão de autoria do meu jovem e talentoso colega Maurício Santos. Espero que os apreciem e até outubro. Carsughi.
Na noite desta terça-feira (9), o Brasil venceu o Equador por 1-0, em Nova Jersey. No início da partida, a seleção brasileira se movimentava bem, trocando passes, porém o que realmente não estava a favor dos jogadores era o gramado. O belo gol de Willian saiu ainda na etapa inicial em ótima jogada ensaiada. Neymar teve grande participação no gol e, também, a proeza de carimbar a redonda no travessão estando sozinho na pequena área. Resumindo, foi uma partida morna, mas boa para analisarmos alguns aspectos da seleção.
Com as entradas de Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart na etapa complementar, a dupla do Cruzeiro deixou o Brasil mais habilidoso. O primeiro, quase marcou um gol de cobertura e, o segundo, mostrou em alguns momentos a qualidade de entrar na área que o caracteriza no Campeonato Brasileiro, porém deram um desequilíbrio tático deixando o time menos protegido. A partir dos 67′, o Brasil passou a ter mais calma com Phillipe Coutinho e Elias, as coisas foram se acertando, o time deu menos espaço e voltou a atacar, já que o time rival colocara uma bola na trave e exigira uma grande defesa de Jefferson somada a um corte de Filipe Luís em cima da linha.
Se pararmos para pensar, os dois gols que o Brasil fez diante de Colômbia e Equador saíram de cobranças de bola parada. Coincidência? Eu acredito que não, pois contra os colombianos a Seleção Brasileira teve dificuldade para criar. Vejo que o time depende do talento e brilhantismo de Neymar, que decidiu os dois jogos.