Por Maurício Santos, autor do blog Após os 90′.
Neste mês de setembro estarei na Europa e os comentários de futebol serão de autoria do meu jovem e talentoso colega Maurício Santos. Espero que os apreciem e até outubro. Carsughi.
O Corinthians enfrentou na noite desta quinta-feira a Chapecoense em sua casa e, após a apresentação de hoje, vejo qualquer chance de briga pelo título descartada. O time alvinegro entrou em campo com algumas alterações. Jadson ganhava a vaga de Renato Augusto, enquanto garoto Malcom fazia sua estreia como titular. Mano Menezes buscava ter mais qualidade na criação e precisão na hora de finalizar. Mesmo com o gol do jovem de apenas 17 anos no primeiro tempo, o Timão seguiu mal na partida, sofreu durante a etapa final e, por sorte, não perdeu a partida. O Corinthians esteve durante muito tempo destabilizado, sem um bom esquema tático, com todos os jogadores apagados e, quando se acendiam, apelavam para “rifar” a bola para frente. O Corinthians continua não surpreendendo e ainda é a mesma equipe burocrática. Agora briga apenas por uma vaga na Libertadores e terá que vencer o clássico de domingo frente ao São Paulo para ter esperanças.
Vale lembrar que durante o confronto, o árbitro Felipe Duarte não marcou um penal claríssimo em cima de Guerrero. Há muitos jogos, não apenas no Brasileirão, mas também na Copa do Brasil, vimos inúmeros erros de arbitragem que acabaram decidindo algumas partidas. No meio dessa semana o presidente da CBF, José Maria Marin, se mostrou insatisfeito com a arbitragem e acrescentou dizendo que vai buscar melhorias. O atacante Emerson Sheik se envolveu em uma polêmica após ser expulso diante do Bahia, na última quarta-feira, ao dizer através da mídia que a entidade é uma “vergonha”. Diante desse contexto e daquilo que já presenciamos como bons admiradores do esporte, sabemos que os árbitros em nosso país estão completamente mal preparados para apitar qualquer partida, inclusive aqueles que fazem parte do quadro da FIFA. Essa falta de preparo, ultimamente, causou danos em alguns clubes e, assim, fez com que isso fosse refletido na tabela, em outras palavras, o que pode acontecer é o fato de que árbitros poderão decidir o campeonato tanto para equipes que estão na briga pelo título quanto para as que lutam para não cair. Espero que o insatisfeito presidente faça os investimentos apropriados e tome as devidas providências para que o futebol seja decidido por aquilo que é apresentado pelos jogadores e não pelo apito.