Após ter sido campeão argentino, o San Lorenzo conquistou também a Libertadores, derrotando por 1-0 o paraguaio Nacional, com o qual tinha empatado no jogo de ida por 1-1, um resultado aliás surpreendente pois o time argentino estava vencendo até os segundos finais quando a equipe paraguaia arrancou o empate e manteve incerto o desfecho final da competição.
Agora o time do Papa juntou seu nome aos dos outros “grandes” da Argentina, como vencedor de ao menos uma Libertadores e consolidou o futebol de seu país como o maior vencedor da grande competição continental de clubes, com 23 sucessos contra apenas 17 de futebol brasileiro.
Esta edição da Libertadores, por sinal, vai ficar na história não apenas pelo inédito triunfo do San Lorenzo como – e talvez principalmente – pelo vexame dos clubes brasileiros, que começaram a competição com 6 clubes e muitas esperanças, e não tiveram nem um representante nas semifinais. Até mesmo um time como o Cruzeiro, que lidera o atual campeonato brasileiro, caiu nas quartas de final, exatamente por obra do campeão San Lorenzo, o que abre uma inquietante pergunta sobre o verdadeiro atual valor técnico do futebol nacional.