A interrogação é necessária, pois numa corrida sempre pode surgir um problema mecânico que venha a inverter os valores técnicos existentes. Mas essa é a única possibilidade para não termos, amanhã à tarde, as duas Mercedes fazendo mais uma dobradinha neste GP da Bélgica que marca a volta do mundial após a tradicional interrupção estiva.
A dúvida que existe, como de hábito, é quem será o vencedor, se o pole-position Robserg ou seu companheiro Hamilton, que larga a seu lado, em segundo lugar (e no lado sujo da pista). Pelo resto, teremos muito provavelmente uma acirrada luta para ver quem ocupará o terceiro degrau do pódio. Uma luta em que aparecem o vencedor do ano passado, Vettel com sua Red Bull, ameaçado por seu jovem e talentoso companheiro de equipe Ricciardo, e mais o finlandês Bottas com a Williams e um Alonso que leva, uma vez mais, nas costas uma Ferrari inferior às rivais, como o desempenho de Raikkonen mostra cabalmente.
Para Massa , que no ano passado foi 7º, e agora larga em 9º, a mais de um segundo de seu companheiro Bottas, fica a esperança de uma corrida de recuperação que poderia leva-lo a lutar por uma melhor colocação. O que é certo, é que Spa, como de hábito, oferecerá um grande espetáculo e a ameaça de chuva terá também seu papel nisso.