Como se esperava, Rosberg venceu, sem qualquer problema, o GP da Alemanha e aumentou para 14 pontos sua vantagem sobre o vice-líder e companheiro de equipe Hamilton, mas não conseguiu dar o golpe psicológico que talvez esperasse, pois o piloto inglês, obrigado a largar em 20° lugar pela quebra de um disco de freio no início do treino e consequente troca do câmbio, que ficara danificado no impacto, fez uma excelente corrida de recuperação e conseguiu subir ao pódio, atrás de Rosberg e do cada vez mais surpreendente piloto da Williams, o finlandês Bottas. Este, que conseguiu nas voltas finais segurar atrás de si Hamilton, em que pese o inglês ter um carro melhor e pneus menos gastos, ratificou ser, juntamente com o australiano Ricciardo, um dos melhores valores da nova geração de pilotos que está chegando à Formula 1 para ganhar seu lugar ao sol.
Um capítulo à parte merece o brasileiro Massa, que se envolveu na largada numa batida com Magnussen, da McLaren, e pôs a perder, embora em minha opinião sem grande parcela de culpa, uma corrida em que, largando em terceiro, poderia ter conseguido uma brilhante colocação. Aliás, esta batida, em que nenhum dos dois pilotos parece ter visto o outro, já que ambos estavam parcialmente encobertos pela Williams de Bottas, foi considerada pelos comissários como um acidente de corrida. E a coisa acabou por aí.
Quanto às equipes, ficou claro que, neste momento, a Williams é a segunda força, seguida pela Red Bull, enquanto McLaren, Force India e Ferrari lutam pelas posições subsequentes. E pelo menos duas, McLaren (que terá em 2015 os motores Honda) e Ferrari, já olham, para o futuro na esperança de dias melhores…