O técnico argentino Gareca conseguiu ontem à noite, em Florianópolis, sua primeira vitória na direção do Palmeiras, vendo o time, por ele amplamente modificado em relação à precedente apresentação, derrotar o Avaí por 2-0. O sucesso foi merecido, mas só se materializou no segundo tempo, quando Felipe Menezes acertou um belo chute de fora da área e deu tranquilidade à equipe, até então presente no ataque mas sem finalização correta. Tanto que o Avaí, em contragolpe, tinha sido mais perigoso que o Palmeiras.
A partir do gol, o jogo fluiu mais facilmente nas fileiras alviverde, o passe, até então impreciso, ganhou qualidade e logo aconteceu, como consequência, o segundo gol, sempre de Felipe Menezes, o artilheiro da noite. Um gol festejado como a liberação de um pesadelo por parte de um time que está buscando a própria identidade e que vai ainda requerer muito trabalho por parte de Gareca. Mas pode-se dizer, sem medo de errar, que apareceu uma luz no fim do túnel embora, nessa caminhada rumo à definição da equipe titular, certamente vários percalços vão ainda aparecer.
Mais tarde, em seu estádio, o Corinthians não tomou conhecimento do Bahia, resolveu o jogo ainda na fase inicial e praticamente carimbou seu passaporte rumo á fase seguinte desta Copa do Brasil. A diferença de categoria entre as duas equipes estabeleceu-se logo, com os gols de Elias e Romero e, pouco antes do fim do jogo, aconteceu o terceiro gol, obtido por Renato Augusto numa cobrança de penal.
O time alvinegro mostrou que o trabalho de Mano Menezes está se desenvolvendo de forma positiva. Assim é lógico esperar que Elias, pouco a pouco, volte à sua melhor condição e com isso o meio de campo subirá de rendimento. Por outro lado o recém contratado Romero, que ficou com o lugar anteriormente ocupado por Luciano, deixou uma impressão bem positiva e pode se tornar um dos favoritos da torcida. Falta apenas Guerrero retornar a seu rendimento habitual e todo o time poderá aspirar a um excelente desempenho neste campeonato brasileiro.
Na noitada, apenas um ponto muito negativo. Parte da torcida não teve como usar o metrô na sua dificil volta para casa e enfrentou sérios problemas de locomoção. Caberia aos responsáveis pela cidade de São Paulo e à CBF equacionar melhor horário dos jogos e horários de funcionamento dos meios de transporte… o será que é pedir muito?