Não poderia haver semifinais melhores e mais atraentes das que veremos 3ª e 4ª feira. Ambas reprisam jogos que já foram finais de Copa, o Brasil x Alemanha na de 2002 e o Argentina x Holanda na de 1978 e ambas apresentam motivos de curiosidade além de oferecem, aos derrotados de então, a possibilidade de uma clamorosa revanche.
Com efeito, lembre-se que na final de 2002 a Alemanha chegou á final sem seu melhor jogador, Ballack, situação que, desta feita, acontece com o Brasil, que estará sem Neymar. E para a Holanda, fica o chute de Rensenbrink no poste esquerdo da meta argentina, com Fillol já batido, nos segundos finais do jogo, antes da prorrogação que apontaria então a vitória dos donos da casa e a consequente conquista de seu primeiro título mundial.
Para o jogo deste 3ª feira, é impossível um prognóstico, pelo equilíbrio que se antevê e que é também refletido pelas casas de apostas do mundo todo, onde as cotas de Brasil e Alemanha são praticamente iguais. É um jogo que poderá ser decidido num detalhe, num lance mais feliz deste ou daquele jogador e que só surpreenderia se terminasse com um escore avultado em favor de um dos dois contendentes.
Já para o jogo de 4ª, a Argentina leva um ligeiro favoritismo, embora não possa contar com Di Maria, um elemento muito importante no esquema do técnico Sabella que, por seu lado, parece ter resolvido o problema de equilibrar o bom ataque com a não tão boa defesa, ao colocar o meio de campo Biglia. Mas uma vitória da Holanda não poderia, de forma alguma, ser rotulada como surpresa.