A final da Copa acabou dando o título à Alemanha mas mostrou na Argentina uma rival à altura, que poderia perfeitamente ter levado esta Copa se tivesse desfrutado o maior numero de oportunidades que criou mas que não conseguiu transformar em gols.
A favor da Alemanha, cuja maior oportunidade foi uma bola no poste, ficaram o dia à mais de descanso e o de não ter disputado uma prorrogação, como aconteceu com a Argentina frente à Holanda. Coisa que, na prorrogação, ficou evidente e, provavelmente ocasionou a oportunidade para o gol de Götze, na única falha conjunta da dupla Zabaleta – Garay.
A Alemanha, por seu lado, teve que superar a indisponibilidade de Khedira, que se contundiu no aquecimento, e meia hora depois teve que substituir Kramer que fora escalado em seu lugar, o que certamente influenciou de forma negativa seu rendimento global.
Para a Argentina ficou a demonstração tática da perfeita organização de Sabella, que conseguiu impedir o esperado domínio da Alemanha no meio de campo e, em minha opinião, ganhou o duelo com Löw. E ficou demonstrado que Messi não é Maradona.
Por fim, uma arbitragem, do italiano Rizzoli, que não me agradou, sobretudo por ter deixado sem punição a agressão de Neur em Higuain. Não sei se ocorreu na área ou fora dela, mas de qualquer forma foi uma falta que deveria ter sido sancionada e punida com cartão amarelo se foi fora da área ou vermelho se tiver sido penal.