Logo mais, frente à Servia em Morumbi, o Brasil fará seu apronto final antes da estreia na Copa. E naturalmente o resultado numérico do jogo não terá a menor importância, bastando a este respeito lembrar o velho ditado do mestre Didi “treino é treino, e jogo é jogo”.
O que será importante, antes de mais nada, é evitar jogadas mais ríspidas, como as inúteis faltas cometidas logo no inicio do jogo frente ao Panamá que, se os adversários tivessem decidido responder á altura, poderiam ter causado alguma grave contusão. Assim um certo cuidado é lógico, ainda mais pelo fato de que ninguém, neste amistoso, vai conseguir mudar os conceitos do técnico Scolari e ganhar no grito um lugar de titular.
A partir disso, o treino (já que o jogo, no fundo, não passa disso) pode dar a Scolari a percepção do equilíbrio que o time tenha alcançado. Equilíbrio entra a fase defensiva e a ofensiva, já que certamente a Croácia, na próxima 5ª feira, vai jogar fechada e tentará explorar as jogadas de contragolpe em velocidade. E se algum detalhe estiver destoando, uma boa conversa com os diretos interessados poderá depois soluciona-los. Tempo para isso certamente não faltará…