Hoje à noite, entre outros jogos, teremos em ação, pela Copa do Brasil, Palmeiras e Santos. E o fazem em condições psicológicas e até mesmo atléticas completamente distintas.
O Santos está embalado por ter chegado mais uma vez – e com amplo favoritismo – à final do campeonato paulista onde, sendo a disputa em dois jogos, é normal que o melhor time seja o vencedor. E, em minha opinião, o Santos é melhor que o Ituano, além de ter a vantagem dos dois jogos serem disputados em Pacaembu, onde sua torcida será enormemente maior que a do adversário.
Assim, a viagem até a Arena Pantanal, onde enfrentará o Mixto, se fez num clima de confiança e otimismo, contando até mesmo com a possibilidade de eliminar o jogo de volta. Isto em que pese o fato, que não pode ser submestimado, do Santos levar a campo uma equipe profundamente alterada em relação àquela que pode ser considerada titular e que foi – justamente – resguardada para as finais do campeonato paulista
Do outro lado, o Palmeiras não teve que viajar, pois receberá em Pacaembu o modesto Vilhena, mas terá a necessidade de vencer e classificar-se para a fase seguinte da competição, sob pena de um eventual insucesso abrir uma crise até agora apenas latente. E, para evitar isso, o Palmeiras se encontra numa situação difícil, pois não poderá contar com vários de seus titulares, contundidos. Alguns, como por exemplo o centroavante Allan Kardec, sem válido substituto, o que evidencia de uma lado a urgente necessidade de reforçar e completar o elenco e de outro a dificuldade do técnico Kleina em armar uma equipe que possa ser realmente competitiva e entrosada.
Os dois jogos, portanto, poderão apontar, através de seu desenrolar e de seus resultados, o que esperar de Santos e Palmeiras nesta competição.