A apresentação do Brasil frente à África do Sul foi positiva no sentido de ter fornecido ao técnico Scolari os elementos necessários para julgar se Rafinha e Fernandinho merecem estar na lista dos jogadores que v]ao ser chamados para a Copa. Em minha opinião, neste foi foi um jogo-treino, e disputado num ritmo adequado, o dois superaram positivamente este “exame de admissão” e deverão estar na lista para o mundial.
Rafinha obedeceu às ordens táticas de Scolari e raramente foi à frente, exatamente o oposto que o veterano Maicon faz na Roma, e, numa comparação indireta, não só atravessa uma fase melhor que o antigo titular da lateral direita do Brasil como tem uma aptidão defensiva superior. Eu o levaria, mas é claro que a opção será do técnico.
Quanto a Fernandinho, tanto jogando como primeiro volante como, depois, na qualidade de segundo, esteve bem, mostrou que as boas atuações nas fileiras do Manchester City não estão acontecendo por acaso ou pela boa qualidade de seus companheiros. Será uma surpresa, para mim, se ele não estiver na lista definitiva de Scolari para a Copa.
Quanto aos demais, tivemos mais uma atuação de gala de Neymar, tecnicamente o melhor avante que o Brasil possui, e as confirmações das qualidades de jogadores como Hulk e Willian, que tem um bom potencial e certamente estarão na Copa. O primeiro como eventual titular e o segundo como uma válida opção no banco de reservas.
Finalmente, a curiosidade que cercava a volta de Julio Cesar aos gramados, depois de um longo período sem jogar futebol, não foi satisfeita pela falta de qualidade técnica dos adversários. mas ficou uma vez mais evidente que ele será o titular do Brasil na Copa, como elemento de absoluta confiança do técnico.