A segunda apresentação do Palmeiras neste campeonato paulista concluiu-se com nova vitória, mas sem as dificuldades da estréia, quando teve que virar o jogo e ficar num apertado 2-1. Desta vez, atuando em Ribeirão Preto, o Palmeiras não tomou conhecimento do Comercial, fez 2-0 no primeiro tempo e no segundo limitou-se a controlar a partida, sem maiores problemas.
A diferença entre as duas atuações – independentemente do valor do adversário – se deveu, em minha opinião, ao progresso no entrosamento do time e à boa estréia de Lúcio, que deu maior consistência ao setor defensivo. Naturalmente passa também pela modificação tática introduzida pelo técnico Gilson Kleina em que o 4-4-2 de base muitas vezes se alterava pelo recuo de Marcelo Oliveira em apoio à defesa.
O que se pode já afirmar é que este time do Palmeiras jamais será uma “Academia”, mas que não vai fazer feito no atual panorama do futebol brasileiro, onde ganhará alguns jogos e perderá outros, dentro de uma absoluta normalidade. E se quisermos completar o panorama escolar a que me referi antes, vou me arriscar a dizer que este Palmeiras pode ser um aplicado aluno do 1º ano ginasial.
Do outro lado do Atlântico as coisas, pelo contrário, estão em polvorosa. Neymar foi sem querer o pivô de um escândalo cujas proporções ainda não estão bem definidas mas que já obrigou o todo poderoso Sandro Rosell a pedir demissão do cargo de presidente do Barcelona. Escândalo que promete muita coisa mais, já que os interesses envolvidos são enormes, tanto do ponto de vista esportivo (para o Real Madrid o que está acontecendo com o rival é um prato cheio), como político (na Espanha a coisa será muito utilizada, em favor e contra o Governo) e financeiro, com muita gente querendo tirar proveito da situação.
Em suma, para quem gosta de manchetes clamorosas, muita coisa ainda virá por aí…