O campeonato paulista, ao menos nessas suas rodadas iniciais, está apresentando um curioso sobe e desce dos clubes chamados grandes, que alternam boas e más apresentações, sem que, para isso, exista uma razão plausível.
Neste fim de semana, por exemplo, tivemos no sábado a surpresa de um Corinthians, que parecia caminhando numa progressiva subida de rendimento, derrotado em Pacaembu. E uma derrota que se desenhou logo no inicio do jogo, quando o São Bernardo, aos 2 minutos fez 1-0 e o Corinthians não foi capaz, nos restantes 88 minutos regulamentares, de virar o placar. Mostrando, por sinal, falta de ideias, ausência de poder de finalização correto e certa inutilidade de ter 3 atacantes se a manobra ofensiva não flui como deveria.
Ontem coube a Palmeiras e São Paulo produzirem resultados opostos. O alviverde foi a Sorocaba e não tomou conhecimento do Atlético local, com uma ampla vitória (4-1) que deve contribuir a dar um bom impulso psicológico a todo o elenco e a facilitar a trabalho do técnico Gilson Kleina. Um trabalho, por sinal, que está longe da conclusão e que provocará inevitáveis oscilações de rendimento durante todo este campeonato.
Enquanto isso, o São Paulo recebendo o modesto Oeste em Morumbi, parecia ter liquidado o jogo na fase inicial, quando fez 2-0 com dois belos gols do zagueiro Antonio Carlos, e na etapa final ainda se dando ao luxo de perder um penal. Mas ai, aos 36 minutos, o Oeste fez um gol e o tricolor se perdeu totalmente, sofrendo (e fazendo a torcida sofrer) até o apito final. Uma prova cabal de despreparo emocional que faz pensar na urgente necessidade de um bom psicologo para arrumar o elenco. Até mais urgente do que a contratação de reforços…