A Bola de Ouro ficou com Cristiano Ronaldo, como se esperava. A ponto de qualquer outro resultado provocar, caso tivesse sido registrado, enorme surpresa.
A vitória do astro português deveu-se, em parte, à sua excelente apresentação no desempate frente à Suécia, quando conseguiu carimbar o passaporte de sua seleção para a Copa do Mundo. E, por outro lado, à sua excelente média de gols em 2013, quando registrou mais de 1 gol por jogo. A isso, naturalmente, se somou o ano pouco positivo de Messi, que teve pela frente algumas contusões, para completar um panorama que não admitia outro desfecho.
É bem verdade que Platini, na sua condição de presidente da Uefa, não poupou esforços para sustentar a candidatura de seu compatriota Ribery, mas sua tentativa, como se previa, não surtiu efeito. Pode-se até admitir que Ribery não teve sorte, ao fazer um ano brilhante, em que ganhou praticamente todos os títulos que seu time, o Bayern, disputou e que não poderia fazer mais. Mas a importância de Cristiano Ronaldo, e a necessidade de apagar a impressão de má vontade demonstrada para com ele pelo presidente da Fifa, Blatter, acabou falando mais alto.
Acabou assim uma fase em que só deu Messi, mas isto está longe de significar que o reinado do argentino, como melhor jogador do mundo, tenha acabado. E se ele fizer uma Copa do Mundo brilhante, quem sabe levando, à exemplo de Maradona em 1986, a Argentina ao título, certamente mais uma “Bola de Ouro” vai se somar à sua coleção.