A rodada final do Campeonato Brasileiro, cercada de muita expectativa, forneceu fortes emoções mas acabou dando a lógica: Fluminense e Vasco se somaram a Ponte Preta e Náutico no triste caminho rumo á Série B, enquanto Grêmio, Atlético PR e Botafogo se juntaram ao já campeão Cruzeiro na lista dos 4 primeiros, com vistas à Libertadores, e outros mais fizeram jus à Sul-Americana, que aí figurou como prêmio de consolação.
Nos jogos que mais chamaram a atenção ficou a boa vitória do Botafogo sobre o Criciúma, com ambos os times, ao final, comemorando o resultado, pois os cariocas obtiveram o sonhado quarto lugar e os catarinenses fugiram do rebaixamento.
Decisiva também a goleada que o Atlético PR impôs ao Vasco, no campo neutro de Joinville, ratificando o visto em seu passaporte para a Libertadores e contemporaneamente o rebaixamento do time carioca. Isto num jogo que deverá ser lembrado muito mais pelos atos de selvageria protagonizados por facções das duas torcidas do que pelo futebol visto em campo.
Pelo resto, o Náutico conseguiu despedir-se da Série A com uma vitória exatamente sobre o Corinthians, atual campeão mundial, o que deve ter aliviado um pouco o trauma pela queda. E o Santos, com uma bela apresentação em Goiás, tornou-se o paulista melhor classificado e permitiu ao jovem e capaz técnico Claudinei Oliveira despedir-se do Santos em alto astral e passar o bastão de comando a Oswaldo de Oliveira. Uma troca, por sinal, que eu não teria feito, pois Claudinei mostrou ter folego e capacidade para dirigir o time da Vila, sobretudo numa fase, como a atual, em que não são previstos grandes investimentos e portanto se torna necessário apostar nas categorias de base que ele tão bem conhece.
Aliás, falando-se em trocas de técnicos, foi lamentável a saída de Tite do Corinthians, embora numa situação a ele favorável pois será sempre lembrado como o mais vitorioso técnico da história alvinegra. E deixando a Mano Menezes um incomodo termo de comparação…