O desfecho do Campeonato Mundial, disputado no Marrocos, foi o esperado, após a definição das semifinais, com o Bayern campeão e o Atlético terceiro colocado. Mas os dois jogos foram totalmemnte diferentes, e aí reside a surpresa.
Na final o Bayern impôs logo a própria superioridade, e marcando dois gols em 22 minutos, deixou bem claro que o Raja Casablanca não teria a menor chance de inverter o placar. Mas o fato de tirar o pé do acelerador, embora assim mesmo tenha colocado uma bola no travessão, deu interesse ao jogo, com o time da casa tentando, até o apito final, marcar aquele que seria seu gol de honra. Não o conseguiu, não obstante algumas claras desatenções defensivas do Bayern, pelas boas defesas de Neuer e por claros erros de finalização de seus jogadores. Mas assim mesmo saiu de cmapo aplaudido pela torcida marroquina que reconheceu seu esforço e gostou de seu desempenho, inclusive per ter, contra toda expectativa, chegado à final. Eliminando inclusive o campeão da Libertadores, o brasileiro Atlético mineiro.
Já na disputa do terceiro lugar, tivemos um jogo muito equilibrado, com o Atlético não conseguindo impor seu melhor futebol aos time chinês e curiosamente só marcando o gol da vitória nos instantes finais, quando estava reduzido a 10 jogadores pela expulsão de Ronaldinho. Alguns observadores entenderam que o árbitro favoreceu o time brasileiro, não marcando um penal e não expulsando antes Ronaldinho.
Em minha opinião o pretendido penal, como o que se verificou na semifinal frente ao Raja, é daqueles lances em que o árbitro tanto pode dar a falta como ignora-la, e nos dois casos pode ter tido razão. Quanto à expulsão previa de Ronaldinho o lance incriminado (mão na cara do adversário) teria merecido apenas e tão somente um cartão amarelo que, por sinal, não foi dado.
Encerra-se assim um torneio que, como de hábito, não provocou muito interesse na Europa e coloca, como bem sublinhou dias atrás Blatter, a necesssidade de promove-lo talvez de forma diferente, pois, assim como vem ocorrendo, não atende aos interesse dos patrocinadores. E num futebol em que o aspecto financeiro é cada vez mais importante, esta é uma falha imperdoável.
Mundial, o desfecho esperado
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