O Gp do Brasil ratificou a reconhecida superioridade da Red Bull, que fez mais uma dobradinha, com Vettel mostrando, ainda uma vez, ser melhor piloto que o companheiro de equipe Webber, a ponto de estabelecer, quando foi necessário, uma vantagem de cerca meio segundo por volta.Isto em que pese o fato de Webber ter disputado, neste seu adeus à F1, uma de suas melhores corridas dos últimos tempos.
O Gp viveu da expectativa de uma eventual chuva, circunstância que teria permitido a Alonso, brilhantíssimo terceiro, lutar – e eventualmente conseguir – o segundo lugar. Mas como a chuva não apareceu, limitando-se nas voltas finais a alguns pingos aqui e acolá, a superioridade técnica da Red Bull se impôs, uma vez mais.
Neste panorama, cabe destacar o brilhante desempenho de Massa, que, após uma excelente largada, já que saiu em 9º, estava em quarto lugar, defendendo-se, com exito, do assédio de Hamilton que tentava em vão supera-lo, foi penalizado com um drive-through e acabou classificando-se em 7º. Em minha opinião a penalidade lhe foi imposta injustamente. pois a falta eventual (passar com duas rodas sobre a linha branca que marca a entrada da pit-lane) não era de gravidade tal que a justificasse, sobretudo levando-se em consideração que tal conduta não lhe deu vantagem alguma. E com isso Massa perdeu a chance de despedir-se da Ferrari subindo ao pódio, pois já estava acertado que, caso Alonso estivesse no final à sua frente, lhe daria passagem para possibilitar isso.
Aliás, o prejuízo não foi só de Massa, mas também da Ferrari, que perdeu uns 10 milhões de dólares, pois com seus dois pilotos classificados em terceiro e quarto lugares teria superado (em 2 pontos) a Mercedes na Copa dos Construtores, conquistando o vice-campeonato em lugar de permanecer em terceiro. Mas enfim, as decisões dos comissários de corrida são assim mesmo, e não há o que reclamar…