Ainda desta vez, não houve erro no prognóstico : Vettel fez a pole, era o favorito e venceu de ponta a ponta, com seus diretos adversários reencontrando-o, após a largada, somente no pódio. Esse sucesso ratifica que Vettel evoluiu muito, desde seu primeiro título, em 2010, e que sua Red Bull é destacadamente o melhor carro de toda a F1. Pelo que os dois títulos, o tetra-campeonato de Pilotos e a Copa dos Construtores estão em boas mãos.
O GP dos Estados Unidos serviu ainda para ratificar em Alonso o vice-campeão, fato ainda mais meritório se lembrarmos a falta de progresso denunciado por sua Ferrari desde o mês de julho, com um quinto lugar obtido muito mais por habilidade do piloto do que por qualidade do carro. Coisa, aliás, ratificada pelo modesto 13º conseguido por Massa que agora tem, no GP do Brasil, a derradeira chance de se despedir da Ferrari com um bom resultado.
Entre os demais protagonistas em terras norte-americanas, deve ser destacado o francês Grosjean que levou sua Lotus ao segundo lugar, superando a Red Bull de Webber com o veterano piloto australiano não conseguindo desfrutar integralmente a superioridade de seu carro e tendo que contentar-se com um terceiro lugar, equivalente a uma derrota. E destaque também para Hülkenberg, que na corrida deu seqüência ao bom trabalho do treino oficial e terminou com sua Sauber em sexto lugar. Mostrando, embora isso fosse claro para todos os que acompanham a F1, que somente o mercantilismo (entenda-se ter um bom patrocinador que abra para a equipe escolhida os cordões da bolsa) lhe está impedindo de ter lugar, em 2014, numa boa equipe, enquanto pilotos que lhe são reconhecidamente inferiores já tem lugar assegurado.