As coisas na Mercedes, após conquistar brilhantemente o segundo lugar na Copa dos Construtores, à frente da Ferrari, deram uma brusca guinada, confirmando as indiscrições que corriam soltas pelo paddock. Como, aliás se tinha visto e ouvido no GP do Brasil, e ainda antes.
Ross Brawn não é mais o responsável único da Mercedes, tendo anunciado que, em 2014, não estará mais lá mas que a equipe está preparada para uma temporada das mais brilhantes.
No mesmo sentido, o presidente não executivo da Mercedes, Niki Lauda, afirma que fez de tudo para convencer Brawn a ficar, mas não teve êxito. “Não posso segurar quem quer ir embora”, afirmou Lauda.
Para quem não conhece os protagonistas desta história, e notadamente Lauda, pode parecer que tudo correu de forma normal e o adeus de Brawn foi um ato de vontade própria, muito lamentado por Lauda. Na verdade, as coisas aconteceram de forma totalmente diferente.
Desde que chegou à Mercedes, Lauda começou a por em prática sua conhecida política de eliminar todos os possíveis concorrentes, e teve sempre êxito, com personagens de segundo plano. Agora conseguiu completar sua obra, forçando Brawn a ir embora e ficando sozinho no posto de comando. Já que o lugar de Brawn não será preenchido, ficando suas atribuições divididas entre Toto Wolf, na parte de business, e Paddy Lowe na técnica. O que permitirá a Lauda de comandar sem muitos problemas.