O GP do Japão reservou, como se esperava, muitas emoções em função de um grid, definido como de costume no sábado, um pouco diferente do normal. Vettel, com problemas no Kers e penalizado por dois erros, não conseguiu a esperada pole que ficou com seu companheiro Webber enquanto Hamilton, com a Mercedes e Grosjean, com a Lotus, ocupavam a segunda fila.
Esta situação trouxe uma largada sensacional, com os dois pilotos da invencível Red Bull partindo mal e sendo superados por Grosjean que logo assumiu a ponta enquanto Hamilton, que procurava imita-lo, teve seu pneu esquerdo traseiro cortado pela lateral do aerofólio do carro de Vettel. As conseqüências foram logo sentidas, com Hamilton sendo pouco depois obrigado a retirar-se enquanto Vettel continuava na pista mas seu carro perdia um pouco de rendimento.
Aí começou a aparecer toda a habilidade de piloto de Vettel, que manteve um bom ritmo e, ajudado pela estrategia de seu box, que impôs a Webber uma terceira (e claramente desastrosa) parada, acabou tendo como único adversário Grosjean, cuja Lotus é claramente inferior à Red Bull e acabou por ser superado.
Para Vettel foi a quinta vitória seguida e a nona neste campeonato que deve ve-lo sagrar-se matematicamente tetra-campeão no GP da Índia, com total merecimento pois ficou evidente que a dupla Vettel-Red Bull é destacadamente a melhor. E para seu adversário Alonso, que, largando em oitavo, levou sua Ferrari a um inesperado quarto lugar, ficou apenas a consolação de ter-se tornado o piloto que amealhou, até hoje, o maior número de pontos na história da F1.