Num dos jogos mais esperados da rodada de ontem da Champions League, o Milan, atuando em San Siro, conseguiu parar o Barcelona e obteve o máximo que estava a seu alcance, isto é um empate. Tinha aberto o marcador com Robinho, mas depois Messi empatou e o Barcelona, com um elenco tecnicamente superior, esbanjou seu toque de bola, obrigando, sobretudo no final, o Milan a apenas se defender e tentar um improvável contra-golpe que, com Balotelli ainda não totalmente sarado, se revelou ineficiente.
Para o Milan ficou a sensação que atingiu o máximo que podia, contando inclusive com o feliz retorno de Kaká, ainda não totalmente em condições, a ponto de não aguentar os 90 minutos, e um Robinho que pareceu entusiasmado com o duelo à distância com Neymar.
O Barcelona, por seu lado, mostrou uma vez mais seu tradicional tiki-taka, uma contínua troca de passes que visa colocar um jogador bem perto do gol adversário, para poder então concluir com a quase certeza de marcar. Em minha opinião este é o calcanhar de Aquiles do time espanhol que, se desfrutasse sua posse de bola para tentar com certa insistência a conclusão de fora da área, alcançaria resultados bem mais favoráveis.
Felizmente para seus adversários, mesmo com a mudança de técnico, o Barcelona não abdicou de sua característica, e isto permite a times que lhe são tecnicamente inferiores quanto à categoria individual, igualar o jogo e, se a sorte lhe favorecer, até mesmo vencer. Em suma, esta Champions League promete muitas emoções…