O impacto da sua chegada foi imediato. Time mais aplicado. Jogadores com mais disposição e melhor postura tática. Defesa fortalecida. Mais objetividade. Ganso com mais participação. Três vitórias seguidas e o afastamento da zona da degola. Parecia que o fantasma do rebaixamento estava afastado e que os resultados seriam positivos. Já se falava até em classificação para a Libertadores.
Aí veio a derrota para o Goiás. Diz-se que num lance de falta de sorte.
Aí vem o jogo contra o Universidad Católica pela Copa Sul-americana, caminho mais curto para a Libertadores. Expectativa de nova apresentação positiva. Início de jogo com objetividade, rapidez, grande movimentação. O adversário encolhido em seu campo.
Apesar de passes errados saiu o gol que se imaginava seria o primeiro face à grande diferença entre os dois quadros.
A sequência de passes errados se acentuou na armação das jogadas. Começou a aparecer falhas na marcação. O adversário começou a crescer e empatou e, no segundo tempo, dominou as ações e o São Paulo voltou a apresentar as mesmas falhas de antes do Muricy, principalmente, a falta de aproveitamento das bolas paradas. Para os adversários essa jogada é pênalti. Para o São Paulo, o início de contra-ataque para o adversário.
As substituições não deram resultado positivo, o time se desacertou e o goleiro do Universidad só assistiu ao jogo. Por pouco o São Paulo não perdeu. O incentivo vindo do técnico não produziu o efeito desejado.
Mais uma vez ficou claro que o elenco é pobre. Faltam alternativas para o ataque. Fica a impressão de que o elenco tem deficiência física porque cai a mobilidade. No primeiro tempo a movimentação foi acentuada. No segundo bem menos especialmente dos jogadores da criação.
O torcedor ficou preocupado. O time só ganhou por causa da presença do Muricy? Ou ainda há espaço para que ele faça o time vibrar e se acertar? Capacidade não lhe falta e em outras ocasiões semelhantes a esta ele deu conta do recado e foi campeão.
Waldo Braga