O GP da Bélgica, sem chuva nem safety-car, acabou confirmando o prognóstico lógico : mais uma vitória do binômio Vettel – Red Bull, a melhor combinação piloto-máquina das últimas temporadas. E a cavalgada do atual líder do mundial rumo ao tetra ganhou mais um pouco de vantagem em relação ao segundo colocado, que voltou a ser Alonso, com sua Ferrari.
Aliás a absoluta superioridade de Vettel pode ser expressada pela volta mais rápida assinalada perto do fim do GP (volta 40, com 1´50″756, bem à frente da melhor marca de Alonso), como se o alemão quissse mostrar a todos os demais que ainda tinha uma certa reserva, caso alguém conseguisse andar um pouco mais rápido do que se via até aquele momento.
Deixada bem clara a superioridade de Vettel, fica a extraordinária atuação de Alonso que, largando num obscuro 9º lugar, conseguiu a proeza de ser segundo, um feito em que ele, em minha opinião, contou um pouco mais do que a seu carro. O valor atual da Ferrari, por sinal, podendo ser avaliado pela colocação de Massa que, largando em 10º, acabou classificando-se em 7º.
Com relação a Massa e seu futuro, outro assunto bastante discutido nos últimos tempos, este GP não foi nem positivo nem negativo, no sentido que o brasileiro fez exatamente aquilo que dele era lícito esperar, inclusive pelos problemas que enfrentou em alguns momentos da prova. Fica agora a esperança que, em Monza, essa situação possa mudar e que Massa consiga uma atuação de relevo, de forma a solidificar a posição dos que, como por exemplo Alonso, desejam, sua manutenção na equipe Ferrari também em 2014.
Vettel cada vez mais perto do tetra
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