Os dois amistosos mais esperados da 4ª feira acabaram apresentando resultados que fogem um pouco dos prognósticos. Se a derrota da Itália, no “Jogo do Papa” podia ser esperada (afinal de contas, repetiu-se o mesmo resultado do anterior amistoso entre as mesmas seleções, sempre em Roma), a derrota do Brasil frente à Suíça causou surpresa. Surpresa sobretudo pela forma como se verificou, com o time da casa sendo superior na etapa complementar e justificando o escore, embora ocasionado por um gol contra de Daniel Alves.
Mas algumas coisas ficaram claras. A começar pelo gol, onde, sem jogar, pois Scolari o deixou no banco para testar Jefferson, Julio Cesar ratificou sua condição de absoluto titular. E continuando com experiências com outros jogadores, como Oscar, por exemplo, que devem ter dado interessantes indicações ao técnico brasileiro. Mas disso tudo cabe ressaltar o aviso que o técnico já tinha dado a todos os jogadores, de que quem não estiver atuando pelo clube a que pertence corre o risco de perder seu lugar na seleção. O que se direciona principalmente a Julio Cesar e a Luiz Gustavo.
Quanto à Argentina ficou claro que, do meio de campo para a frente, se trata de uma equipe de alto nível, e isto mesmo sem o aporte de seu fora de série, Messi. Mas a defesa deixa algumas dúvidas, e não se vê como o técnico Sabella possa corrigir isso, pois o material humano de que dispõe aí está. E as numerosas alterações deixaram isso bem evidente.
Para a Itália, em que o técnico Prandelli fez numerosas experiências, a começar por deixar no banco Pirlo e tendo forçosamente que renunciar a Balotelli, contundido, ficou ainda a necessidade de não exigir demasiadamente dos jogadores de Lazio e Juventus, que domingo se enfrentam, em Roma, pela SuperCopa italiana. Mas ficou também claro que suas ambições, na Copa de 2014, devem se limitar à chegada `pas quartas de final…