Na final do Mundial, Barcelona 4 – Santos 0. Agora, contra um Santos tecnicamente inferior àquele, Barcelona 8 – Santos 0. Os números podem até parecer impiedosos, mas expressam, melhor que qualquer palavra, a diferença técnica entre os dois elencos. Eu falo em elencos, já que no Camp Nou desfilaram praticamente todos os jogadores de que os dois técnicos dispõe, e o resultado, do 1º ao 2º tempo, não mudou. O dono da casa, com uma equipe que se assemelha bastante à titular, marcou 4 gols. E após o intervalo, com o time reserva reforçado por Neymar, que fez boa estréia em casa (já atuara em amistoso no Polônia), marcou outros tantos, sem conceder ao Santos nem mesmo o gol de honra.
Neymar e Messi atuaram juntos por cerca de 17 minutos, no início da etapa final, e logo buscaram um entrosamento que se afinará com o tempo mas que já deu mostras de poder constituir uma arma à mais para um time que já estava – e certamente continuará estando – entre os melhores do mundo. Assim, na temporada que está se iniciando, não apenas o campeonato espanhol, onde o Barcelona só tem o tradicional rival Real Madrid como adversário, mas sobretudo a Champions League prometem belos espetaculos. E certamente os detentores dos direitos de televisão estão esfregando as mãos ao pensar no dinheiro que vai entrar em seus cofres, da mesma foram como as emissoras de tv que os adquiriram devem estar antecipadamente contabilizando o que vão receber de publicidade dos vários anunciantes.
Para o Santos ficou apenas a constatação de uma realidade técnica muito inferior a seu glorioso passado e a esperança que a leva de garotos com que conta o técnico possa progredir e dar ao time um melhor conteudo de classe, já que garra e empenho o Santos tem de sobra. Para isso, aí está o campeonato brasileiro a reclamar algo mais…
Barcelona: 4 vira, 8 acaba!
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