O GP da Alemanha mostrou a imediata recuperação de Vettel, após o que lhe acontecera no GP da Grã Bretanha,e permitiu ao líder do Mundial aumentar novamente sua vantagem sobre Alonso, agora de confortáveis 34 pontos, tornando-o, praticamente na metade do campeonato, o favorito para a vitória final.
O GP mostrou-se logo favorável à Red Bull, que conseguiu já na a largada,colocar seus dois carros à frente de Hamilton e que teria provavelmente ocupado os dois primeiros degraus do pódio não fosse o problema com Webber, que quase o obriga a abandonar. Embora depois o australiano, com uma bela corrida de recuperação, tenha ainda alcançado o sétimo lugar.
O que deu interesse ao GP foi a intervenção do safety-car, mais ou menos na metade da prova, anulando a vantagem de Vettel e proporcionando,até o fim, interessantes disputas entre Vettel e Raikkonen pela vitória e entre Grosjean e Alonso pelo terceiro lugar. Disputas que não tiveram as ultrapassagens eventualmente aguardadas pelo público, mas que deram o tom a este GP.
Quanto aos pneus, manchetes nos últimos dias, se portaram de forma um pouco diferente do que a Pirelli previa, sobretudo quanto à durabilidade dos médios que, em vários carros, foi inferior ao previsto. O que obrigou algumas equipes a uma rápida mudança de tática, passando dos 2 pit-stops previstos para 3.
Massa, por fim, continuou com a falta de sorte verificada no GP da Grã Bretanha, onde o estouro de um pneu lhe roubou uma melhor colocação, e agora foi obrigado a desistir logo na 4.a volta. Um defeito eletrônico, bem parecido com aquele que impediu a Alonso de tomar parte no primeiro treino da 6.a feira, e que, desta vez, atingiu o brasileiro. Se sua cota de azar terminou, é bem provável que Massa tenha um bom desempenho no próximo GP, o da Hungria, já que em Nurburgring ele foi sempre mais rápido que seu companheiro de equipe, Alonso, evidenciando encontrar-se em boa fase.
Vettel rumo ao tetra
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