A conclusão da Copa das Confederações permitiu, nestes primeiros dias da semana, que todos os principais meios de comunicação fizessem suas análises e tentassem projetar o futuro das várias seleções que estiveram em ação na competição.
E o que se viu e, sobretudo, se leu, deixou-me uma impressão no mínimo curiosa: a seleção brasileira é avaliada muito mais positivamente na Europa do que aqui, entre nós. Naturalmente existem as exceções nos dois lados, mas, de uma forma geral, o Brasil de Scolari vale mais no exterior. E isto se verifica não apenas em Barcelona, onde endeusar Neymar em manchete de primeira página constitui claro apelo de venda, pois ele é a grande novidade do time de Messi para a próxima temporada, mas também em outros órgãos, que não tem essa preocupação comercial.
Assim, por exemplo, a italiana “Gazzetta dello Sport” desta 3.a feira, tem, em matéria de pagina inteira, um título interessante, onde Neymar é alcunhado de “Bambino d´oro”, isto é “menino de ouro”, lembrando que ele, à exemplo de Pelé e Ronaldo, conseguiu um título internacional importante ainda garoto. E garantindo que ele tem um promissor futuro pela frente, a começar pela Copa do Mundo do ano que vem. E, como essa, várias outras matérias apareceram na Europa, destacando que a seleção brasileira, sobn a batuta de Scolari, tem um projeto de jogo moderno e weficaz. Bem melhor, na comparação direta, com a equipe que foi aos Jogos Olímpicos do ano passado, pois mostrou-se superior na profundidade das jogadas ofensivas, nas finalizações e nas faltas táticas no meio de campo quando se trata de impedir o contragolpe do adversário.
Paralelamente, como sempre soe ocorrer em caso de derrota, começa-se a questionar se o ciclo da Espanha, com seu “tiki-taka”, não chegou perto do fim, por não oferecer uma válida alternativa tática quando a equipe é marcada sob pressão na saída de bola defensiva. Impedindo que a bola chegue aos vários Xavi e Iniesta, partindo da entrega dela por parte da defesa a Busquets, em condições de armar a jogada ofensiva, onde é clara a falta que faz um centroavante de grande qualidade e poder de finalização. Como, por exemplo, é o brasileiro Fred…