O Brasil estreou na Copa das Confederações com uma convincente e positiva vitória sobre o bom time do Japão (o melhor, provavelmemnte, em toda sua história futebolística) e deixou entrever as reais chances de ulterior progresso. Sobretudo quando determinados esquemas forem automatizados por seus intérpretes, como ocorre, já com algum sucesso, na faixa esquerda entre Marcelo e Naymar e ainda não acontece com a mesma intensidade, na direita, com Daniel Alves e Hulk.
A defesa, que contou com Thiago Silva como o melhor do jogo, mostrou um bom rendimento, sobretudo até quando, por volta da metade da fase complementar, o Japão teve folego suficiente. O meio de campo ocupou os espaços de forma bastante racional, apenas esbarrando, em parte da etapa incial, numa vontade de resolver logo a jogada. Isto em que pese o fato do gol de Neymar, logo no começo da partida, devesse ter sido suficiente para acalmar o time e leva-lo, através da posse de bola, a criar jogadas mais elaboradas e racionais. Mas este é um defeito que provavelmente Scolari conseguirá, com o tempo, corrigir.
E, por fim, no ataque percebeu-se a eficiência de Fred, tanto no eventual último passe como na conclusão a gol, a subida de rendimento de Neymar quando o jogo se definiu e a eficiência de Hulk. Destinado, ao que parece, a ser freqüentemente vaiado pelo público embora taticamente de extrema importância para a seleção brasileira e, como tal, titular indiscutível.
Quanto ao Japão, primeira seleção a se classificar para a Copa do Mundo de 2014, fica evidente o bom trabalho do técnico Zaccheroni que conseguiu elevar a cotação da equipe para um nível médio que anos atrás parecia inalcançavel. E alguns jogadores mostram que, atuando na Europa, seu rendimento aumentou bastante a ponto de se poder afirmar que, nesta Copa das Confederações, criarão problemas para Itália e México.
Uma estréia positiva
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