O jogo das eliminatórias para a Copa do Mundo, disputado 6.a feira à noite em Buenos Aires agradou, do ponto de vista técnico, sobretudo até que os dois times estavam com 11 jogadores (aos 27º foram expulsos Higuaín da Argentina e Zapata da Colombia por agressão mútua). Depois caiu um pouco, mas, de qualquer forma, manteve o interesse até o apito final, com a Argentina indo com força ao ataque e a Colombia, após tentar várias vezes o contra-golpe, resolvendo manter o 0-0.
Assim, em minha opinião, o resultado foi justo e manteve as duas seleções em primeiro e segundo lugar na tabela, com chances cada vez mais amplas de se classificarem até mesmo com alguma anticipação. Mas, o fato mais importante, foi a confirmação de que mesmo um craque como Messi, se não estiver fisicamente 100% e em boa forma, não consegue fazer a diferença.
Messi entrou aos 12º da fase final, e logo obrigou o técnico argentino Pekerman, que dirige com êxito a Colombia, a modificar sua defesa, mas não conseguiu levar seu time à vitória. Tentou algumas jogadas, foi uma preocupação constante para a defesa contrária, mas não decidiu, como o técnico argentino Sabella e a torcida presente ao Monumental de Nuñez esperava. E isto encerra uma advertência para o futuro da Argentina : se seu principal jogador não estiver bem, suas chances se reduzem bastante. Fato, por sinal, que o Barcelona experimentara na pele nos jogos decisivos da Champions League deste ano e que levou o clube a apressar a contratação de Neymar.