Neste domingo foi a vez de Itália e Espanha estrearem na Copa das Confederações, e ambas as seleções européias o fizeram vencendo, curiosamente pelo mesmo placar de 2-1. Em minha opinião a vitória da Espanha tem um valor maior, pois o Uruguai é superior ao México, mas, de qualquer forma, foram sucessos que colocam Itália e Espanha ao lado do Brasil, todos com 3 pontos ganhos.
Na Itália, o técnico Prandelli teve que modificar seu esquema, usando, pela primeira vez desde quando dirige a seleção, apenas um avante de referência (no caso, Balotelli) e colocando mais um homem no meio de campo (o jolly Giaccherini) para suprir a falta de uma melhor condição atlética. Coisa evidenciada clamorosamente na 3.a feira quando empatou (2-2) com o modesto Haiti, em jogo amistoso. A solução emergencial deu certo, sobretudo graças à grande atuação de Pirlo, que celebrou sua 100.a presença na seleção azzurra com um belo gol de falta. Mas poderá trazer dificuldades no próximo jogo, frente ao Japão dirigido por Zaccheroni que conheçe de sobejo todos os jogadores italianos, alguns dos quais foram seus comandados quando dirigiu o Milan e foi campeão.
A Espanha, por sua vez, viu o técnico Del Bosque optar por Fábregas em lugar de um verdadeiro homem de frente e utilizar Soldado como centroavante, já que Torres está em fase descendente de sua carreira e Villa atravessa um período pouco favoravel. Mas pode confiar no tradicional toque de bola que permitiu aos atuais campeões mundiais decidir o jogo já na fase inicial e não se importar com o gol de honra do Uruguai, marcado nos instantes finais do encontro. E não resta dúvida que muito pode-se esperar da Espanha, sobretudo num eventual jogo frente ao Brasil.