A Copa das Confederações encerrou sua fase inicial sem maiores surpresas, classificando para as semifinais os 4 grandes. De uma lado Brasil e Itália, do outro Espanha e Uruguai, que agora protagonizarão a fase mais interessante da competição, com semifinais e finais.
Nesta 4.a feira o Brasil terá pela frente o Uruguai, num tradicional clássico sulamericano, com as honras do favoritismo, em que pese a conhecida garra do time de Lugano. Um favoritismo que se torna ainda mais marcante se atentarmos para o fato do Brasil ter tido um dia à mais de descanso do que seu adversário. Além, é claro, da superioridade técnica de seu elenco em comparação ao do Uruguai. Pelo que, em minha opinião, um Brasil derrotado pelo Uruguai constituiria uma clamorosa surpresa
Da mesma forma terá um dia à mais para recuperar energias a Itália no clássico europeu frente à Espanha, mas isto não é suficiente para equilibrar o jogo, ainda mais levando-se em consideração a contusão de Balotelli, que tira do time seu mais perigoso atacante. Assim, à exemplo do Brasil, a Espanha se apresenta com claro favoritismo e uma sua eventual derrota seria a maior surpresa desta Copa das Confederações.
Depois, no domingo, após a disputa do terceiro lugar em Salvador, teremos então no Maracanã o tira-teima entre Brasil e Espanha. Aliás, mais que um tira-teima, eu entendo que será uma grande oportunidade para avaliar-se o atual valor do time brasileiro frente aos campeões mundiais. Uma avaliação, bem entendido, que terá um caráter contingente e não definitivo, pois na Copa do Mundo muita coisa poderá ser diferente…