O jogo de hoje à noite frente ao Boca é extremamente importante para o futuro do Corinthians, não apenas na Libertadores (onde é decisivo) como na definição do campeonato paulista, na Vila Belmiro, neste domingo. Pois um Corinthians que vem de ter eliminado o Boca tem um alto astral e uma força psicológica capaz de torná-lo favorito para a conquista do título regional. Da mesma forma, um Corinthians eliminado da Libertadores teria um claro baque psicológico somado à necessidade de vencer o título regional para não fazer passar em branco este 1º semestre.
Em minha opinião, o Corinthians não está jogando bem, ou, pelo menos, não está jogando tudo o que pode, a não ser em alguns jogos, como ocorreu contra a Ponte Preta e no primeiro tempo contra o Santos, domingo passado. E, a esse respeito, achei muito interessante uma conversa de Tite em que o técnico alerta que, nesta mesma fase do ano, em 2012, o time estava jogando praticamente como agora. E que o progresso só ocorreu com o passar dos meses, até chegar a seu ponto mais alto na disputa do título mundial.
Pessoalmente não consigo fazer este paralelo, já que a última impressão é a que fica, e portanto, em relação ao Corinthians, é aquela de novembro/dezembro 2012. Mas parece-me bastante plausível a explicação do técnico alvinegro, e, claramente, os corinthianos estão torcendo para que os resultados acabem sendo os mesmos.
Tecnicamente eu entendo que o Corinthians é superior ao Boca, que tem atualmente muito mais tradição do que futebol, e assim deve se classificar para a fase de quartas de final da Libertadores. Se o fará com facilidade ou com dificuldade é uma coisa que só o desenrolar do jogo poderá esclarecer…
