A festa foi bonita, o Mineirão renovado recebeu mais de 53 mil espectadores, os estacionamentos parecem suficientes (ao menos para os padrões dos estádios brasileiros), mas o futebol foi esquecido.
Esperava-se, contra o Chile, que jogadores de presença certa (Neymar) ou provável (Ronaldinho Gaúcho) nas próximas convocações, apresentassem um futebol de alto nível, dando ao técnico Scolari úteis pontos de referência em projeção futura. Ao mesmo tempo acreditava-se que a luta por posições (exemplo o badalado Dedê x Henrique) fosse motivo suficiente para um empenho que aliasse garra a bom futebol. O mesmo, por sinal, do confronto indireto Leandro Damião x Pato.
Nada disso foi visto e ao público, que tem senso crítico, extravasou sua decepção aplaudindo, no segundo tempo, as melhores ações da seleção chilena.
Até aí, nada de mais. O que eu espero é que Scolari tenha podido dirimir as dúvidas que afirmava ainda ter em relação a determinados jogadores e possa, a partir de agora, escalar a seleção que considere titular e utilizar assim a Copa das Confederações como o início do preparo do Brasil para a Copa de 2014.
Caso contrário, será obrigado a usar a Copa das Confederações como o verdadeiro ponto de análise do time e tentar sair dessa competição com a seleção titular do Brasil já perfeitamente definida…o que seria uma pena pois significaria ter jogado fora todo o trabalho até aqui realizado, antes por Mano Menezes e depois pelo próprio Scolari.