O GP da China, seguindo até aqui o que aconteceu no campeonato passado, mostrou, em seu terceiro GP, um terceiro diferente vencedor. Foi o espanhol Fernando Alonso que, contando com um eficiente pacote de modificações introduzidas em sua Ferrari, e tendo portanto um carro à altura de seus adversários, deu um show de pilotagem, conseguindo ser extremamente veloz sem, para conseguir isso, acabar rapidamente com seus pneus. E deixando bem claro que, se não aparecer, de repente, um super-carro, como a Red Bull tinha sido em épocas passadas, quem pretender ser campeão terá nele um adversário durissimo.
A corrida, que teve um conteudo tático muito interessante, desde a decisão,tomada sábado no Q3, algo no desespero, pela Red Bull, de usar com Vettel os pneus macios somente no último stint, até a tática conservadora de Button e sua McLaren, apostando num menor desgaste de pneus para conseguir uma colocação que, em condições normais, o atual carro não lhe pode garantir, teve lances sensacionais.
Com um Hamilton e sua Mercedes mostrando que estão no caminho certo (aquele que a firma alema tinha pretendido empreender com Schumacher, sem consegui-lo). E não se pode, em minha opinião, falar em decepção da Mercedes usando como parametro a conquista da pole, pois a avaliação de um carro é feita no GP e não apenas nos treinos.

Raikkonen e a Lotus fizeram uma corrida muito interessante, mostrando que esta equipe já conquistou seu lugar ao sol entre as grandes, e o jovem Ricciardo, com a Toro Rosso, foi o destaque entre os demais.


