Já conhecemos o primeiro finalista da Champions League: é o alemão Borussia Dortmund. Um time coeso, que talvez não agrade muito aos torcedores brasileiros mas que, ao longo de todo o torneio, se revelou extremamente eficaz. A ponto de suportar todo o ímpeto do Real Madrid nos primeiros quinze minutos, contar com algumas grandes defesas de seu goleiro, e, na segunda fase, impôr o próprio jogo e até mandar uma bola na trave. Isto pelo fato do Real Madrid não conseguir organizar seu jogo ofensivo e acabar recorrendo, cada vez mais frequentemente, às bolas altas levantadas para a área do Borussia na esperança de que alguém conseguisse transformá-las em gol.
Foi apenas quando Mourinho resolveu apostar em Kaká, para melhorar a jogada de meio de campo, e trocar Higuaín, em noite pouco favorável, por Benzema, de forma a dar um companheiro a Cristiano Ronaldo na área, que o Real Madrid acordou, fez dois gols e tentou até o apito final o terceiro gol que lhe teria dado uma milagrosa classificação.
Em minha opinião, o que faltou ao time espanhol foi exatamente Kaká, desde o começo, e marcar seu primeiro gol mais cedo. Coisa que teria possivelmente dado outro rumo ao jogo.
De toda forma, foi um belo jogo de futebol, com uma arbitragem correta, em que pesem os 7 cartões amarelos exibidos. Mas com uma arbitragem à brasileira, teriam sido bem mais e certamente acompanhados por alguns vermelhos.
Borussia, com susto final
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