Os dois dias de treinos para o GP da Malásia, em programa neste domingo, não permitiram formar uma opinião válida e conseqüentemente apontar um favorito para a vitória. É bem verdade que Vettel foi, uma vez mais, o pole-position, com cerca de 9 décimos de vantagem sobre Massa, por sua vez 140 milésimos à frente de seu companheiro Alonso. Mas este foi o resultado de um final de treino algo lotérico, em que Vettel conseguiu fazer uma volta quase perfeita sob chuva e as duas Ferrari, na opinião de Massa, talvez tenham conseguido algo mais do que estaria a seu alcance em piso seco.
O exemplo do ano passado, em que Alonso, largando em 8º, venceu e Perez, largando em 9º, foi segundo é por demais recente para ser esquecido e mostra como a chuva, que está sendo dada como certa em parte do GP, pode interferir no resultado final. E se lembrarmos que este ano outra variável, a do melhor desfrute dos novos pneus, se somou às demais, veremos que é muito dificil fazer um prognóstico para a corrida de logo mais.
Com efeito, o atual lider do campeonato, Raikkonen, conseguiu na pista o 7º lugar mas foi penalizado por ter obstaculado Rosberg e então vai largar em 10º e, nos treinos em pista seca, mostrou como sua Lotus consegue economizar pneus médios bem mais que os concorrentes. O que faz hipotizar, ao exemplo do que vimos na Ausdtralia, que o finlandês possa tentar fazer apenas 2 pit-stops contra os 3 que a Pirelli prevê como norma para todos os demais.
O que ficou claro – e indiscutível – é que este ano Massa está dando seqüência à brilhante segunda parte do passado campeonato, e o fato de, uma vez mais, classificar-se no grid à frente de Alonso o mostra claramente. Aí, só resta torcer…
Malásia, um GP sem favorito
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