Ao adquirir Paulo Henrique Ganso o São Paulo apostou num jogador que, em sua primeira fase no Santos, tinha despertado muitas esperanças. Esperanças essas que não encontraram posteriormente total confirmação mas que, pela jovem idade do atleta, ainda estão de pé.
Ocorrer que, no atual esquema de jogo do tricolor, Jadson é muito mais eficiente do que Ganso o que torna extremamente dificil, para o técnico Ney Franco, encontrar um lugar no time para o ex-santista. O Sâo Paulo, hoje é um time veloz no ataque e bem postado na marcação, onde Wellington e Denilson são peças importantes, e portanto fica dificil alterar um esquema que está dando certo e, mais do que isso, foi longamente e positivamente testado.
Fica claro, então, que o aproveitamente de Ganso, cujos patrocinadores estão dando mostras de certa impaciência na demora em seu escalação como titular fixo, dependerá – e muito – de uma subida de rendimento do jogador. Pois só ele, com suas atuações em campo, poderá forçar essa escalação, que passa pelo fato dele superar, como rendimento, a Jadson. Tarefa, convenhamos, não tão fácil e comoda como poderia parecer… pois ficou claro que, com Ney Franco no comando, nome e custo da transferência não são valores bastantes para assegurar uma camisa de titular a jogador nenhum.