A eleição de Paulo Nobre para presidente do Palmeiras abre, de acordo com seu discurso de posse, interessantes perspectivas para o clube, num momento crucial de sua história. Pois aí estão a inauguração da Nova Arena, marcada para o segundo semestre deste ano, e o centenário do clube, em 2014. E o Palmeiras se aproxima destas datas numa situação financeira difícil (com dinheiro à vontade tudo seria bem mais fácil) mas com a necessidade de montar um time competitivo para voltar de imediato à série A do Campeonato Brasileiro e não fazer feio na Libertadores.
Nobre, advogado, empresário e, nas horas livres, piloto de ralí, sabe o desafio que tem pela frente pois já individuou os maiores problemas do Palmeiras que são, basicamente, o não ter-se ainda transformado num clube realmente profissional. Aliás gostei da definição do Palmeiras como “um barco à deriva” mas, aproveitando a comparação marítima, gostaria de lembrar um velho ditado italiano “tra il dire e il fare c´e` di mezzo il mare” (entre o dizer e o fazer tem no meio o mar). Espero então que o novo presidente possa logo passar da fala à ação transformando suas metas de campanha em brilhante realidade. Só assim o Palmeiras poderá reerguer-se…
