Venceu o melhor. Quanto a isto, não ficou dúvida alguma da superioridade global do Corinthians frente ao Chelsea, já que, após um primeiro tempo equilibrado, na segunda fase o dominio foi do time brasileiro que conseguiu ganhar o meio de campo e, pouco a pouco, fez o adversário sumir do jogo. Para reaparecer somente nos instantes finais, aí já fruto do desespero mas sem um esquema de jogo que não fosse levar a bola à frente, de qualquer jeito, esperando por uma falha da defesa corinthiana.
Taticamente Tite deu um baile em Benitez, a começar pela escalação de Jorge Henrique pela direita, e continuando com as modificações táticas que introduziu ao longo do jogo, enquanto o técnico espanhol ficava vendo seu time desaparecer lentamente de campo e sua defesa, onde David Luiz tinha que jogar por dois, falhar continuamente. E Benitez só se decidiu a mexer no time logo após ter levado o gol, com a entrada de Oscar que já deveria ter feito seu ingresso no intervalo.
Mas, como se previa, quem saisse na frente no placard teria meio caminho andado rumo à vitória, e o gol de Guerreiro, o segundo melhor jogador do Corinthians, só ficando atrás do excelente goleiro Cássio, abriu esse caminho. Aliás Cássio fez jús ao prêmio de melhor jogador em campo e ao carro que – tradicionalmente – o patrocinador lhe entrega. Fica agora a curiosidade em saber se Scolari vai ou não chama-lo para a seleção.
Desse jogo, fica, em minha opinião, uma grande lição tática. Um time sem jogadores fora-de-série, mas bem organizado taticamente, pode se superar e chegar a resultados que poderiam parecer fora de seu alcance. Quem preferir o tike-take do Barcelona, que trate de arrumar pelo menos un Messi, um Iniesta e um Xavi…
Venceu o melhor
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