Finalmente o grande dia chegou e o Corinthians estreou positivamente no Mundial de Clubes, carimbando seu passaporte rumo à final, no domingo. O jogo, em si, tinha um prognóstico claro e definido, com favoritismo do time brasileiro e os egipcios encarnando o papel de adversário destinado à derrota. E, em campo, passado o compreensível nervosismo inicial de um time, o alvinegro, que tinha tudo a perder e nada a ganhar neste jogo (afinal, chegar à disputa do título era obrigação), fez jús a este favoritismo. Embora nos segundo tempo tenha perdido o rumo do jogo e tenha sido completamente dominado pelo modesto adversário.
Agora, já pensando na final, cabe destacar um ponto em minha opinião amplamente positivo e que ninguém, até aqui, mencionou. A condição física em que Corinthians e seu oponente (acredita-se seja o Chelsea, mas, por uma série de circunstâncias internas do clube londrino não seria impossível ser o Monterrey. A resposta a esta dúvida ocorrerá amanhã) se apresentarão para a final de domingo é claramente favorável ao time brasileiro. O Corinthians terá 24 horas à mais de descanso e isto, sobretudo se o jogo for para a prorrogação, pode ter um peso decisivo. Como, aliás, algumas edições anteriores deste mesmo mundial já demonstraram. Um peso, em minha opinião, muito maior do que o frio, suportável por atletas bem preparados e que devem se movimentar constantemente. Ao contrário do calor, que entorpece o físico e acaba até mesmo com a capacidade de um raciocínio rápido. Assim, em minha visão, o Corinthians sai na frente, nesta final…