Ao lançar o Sandero, a Renault alcançou uma interessante faixa de público, já que seu preço começa em cerca de 28 mil reais e vai até 41, na versão de tope com transmissão automática. Nesta gama, temos três motores, um 1.0 16 válvulas, e dois 1.6, sendo um com 8 válvulas e outro com 16 válvulas. E as potências variam de 76 a 107 cv com gasolina e de 77 a 112 com álcool, pelo que conseguem atender a públicos distintos.
Eu tinha curiosidade de ver como se portava a versão denominada GT Line, claramente voltada para um público jovem como seu acabamento sugere. Adesivos na parte exterior, acabamento em costuras vermelhas nos bancos e volante, painel de instrumentos com anéis vermelhos e monograma tanto no painel como nos bancos, à altura da cabeça. Enfim, uma roupagem alegre e colorida, que estabelece um diferencial com as demais e claramente é responsável pelas vendas da versão.
Rodando com ele, sente-se a pronta resposta do já conhecido motor 1.6 8 válvulas, com o pico de torque presente logo a 2.850 rpm, o que dá ao motorista a sensação de uma potência disponível até superior à efetiva (são 98 cv com gasolina e 106 cv com álcool). E as demais caraterísticas lembram logo as da versão tradicional, com direção precisa sem ser pesada, câmbio de 5 marchas com engates suaves, e uma sensação geral de conforto mesmo em pisos irregulares.
Enfim, para o público e a finalidade a que se destina, um carro agradável.
Sandero, um carro que ganhou seu lugar
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