Sebastian Vettel foi o grande protagonista do GP de Abu Dahbi, uma corrida que se prenunciava algo monotona mas que, pelo contrário. viveu momentos de intensas disputas até a bandeirada.
Nas primeiras vinte voltas, com Hamilton distanciando-se pouco a pouco na liderança e Raikkonen firme na segunda posição, todas as atenções se voltaram para a prova de Vettel que, largando da pit-lane, foi pouco a pouco ultrapassando os que estavam à sua frente. E mesmo quando teve que demorar um pouco mais no seu primeiro pit-stop, para a troca do bico damificado num toque, perdendo aí um seis segundos suplementares, não se deu por vencido. E continuou sua perseguição aos primeiros. Niso, é bem verdade, foi ajudado pelas duas entradas do safety-car, caso contrário sua recuperação não teria dado os mesmos resultados, mas isso faz parte de uma corrida e não tira seu mérito.
Quando, na 20.a volta, Hamilton, que estava caminhando para uma tranqüila vitória, foi traido por sua McLaren e teve que desistir ficou claro que dificilmente alguém impediria Raikkonen de alcançar sua primeira vitória nesta temporada. Alonso, que acabou em segundo, bem que tentou, nas voltas finais, mas só conseguiu aproximar-se do líder, sem jamais poder criar a chance de tentar a ultrapassagem.
Para Vettel, pelo contrário, as voltas finais foram sensacionais, pois chegou em Button (que até então subira ao pódio em todos os GPs disputados neste circuito) e finalmente conseguiu ultrapassa-lo, como tinha feito com seus adversários até então. A subida ao pódio, reduzindo a perda de pontos para apenas 3, em relação a Alonso, lhe deu a convicção que, tendo o melhor carro da temporada, o título não vai lhe escapar. E, muito provavelmente.será obtido aqui em Interlagos, sem mesmo precisar de uma vitória.
Vettel, o nome do GP
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