A torcida que foi ao estádio esperando ver uma exibição de gala do São Paulo deve ter ficado um pouco decepcionada, pois o tricolor limitou-se a fazer o dever de casa e levar até o apito final (inclusive defendendo-se bastante nos minutos finais) o 0-0 com que o jogo tinha começado e que lhe valia o passaporte para final desta Copa Sul-Americana.
A festa ao fim do jogo valeu mais como um sentimento de libertação do receio de sofrer um gol de último minuto e perder o bonde para a final do que como a comemoração de um grande feito.
De qualquer forma, agora cabe a Ney Franco preparar o time para o ato decisivo e tentar levar seu primeiro título ao Morumby, feito que seria a confirmação, para os que ainda duvidam de sua competência, do acerto do trabalho que vem desenvolvendo no clube. Naturalmente se os homens de frente do tricolor apurarem sua pontaria e todo o time continuar coeso e decidido, o objetivo de fechar este ano com um título internacional estará perfeitamente ao alcance. Embora, em minha opinião, isso não possa transformar o atual time do São Paulo num esquadrão a ser lembrado anos a fio. Como, por exemplo, os times dirigidos pelo saudoso Telê. Pois o time da Universidad Catolica também está deixando, em seus torcedores, muita saudade da equipe de tempos idos.
São Paulo fez o dever de casa
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