Um velho ditado afirma que “errar é humano, mas perseverar no erro é diabólico”. É esse pensamento che me ocorre ao ler a enésima enrervista de Platini, presidente da UEFA e candidato à presidência da FIFA quando Blatter encerrar sua carreira, afirmando que “5 árbitros são mais que suficientes para verem tudo num jogo de futebol”. Uma afirmação que contrasta veementemente com o acontecido aqui e acolá pelo mundo nos principais campos de futebol.
Gols regulares anulados, gols irregulares confirmados, um festival de enganos inaceitáveis, no momento em que a tecnologia poderia facilitar a espinhosa tarefa dos árbitros e reduzir substancialmente sua margem de erro. Mas Platini é contra, e reafirmou isso em alto e bom som.
Esta posição retrógrada, que me faz lembrar a Santa Inquisição e Galileo, faz-me, irremediavelmente, levantar uma suspeita. E se a obstinação (digna de melhor causa) de Platini fosse provocada pelo medo de perder o mando do futebol, pelo receio de não poder influenciar um meio eletrônico como pode fazê-lo com um árbitro em carne e osso ? A dúvida, ao menos para mim, está de pé…
Platini não desiste
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